Há épocas em que a felicidade fica meio que proibida, ou interditada, ou escondida, não sei.
você procura onde ela costumava estar, mas ela fuigiu.
Elas são assim, as "felicidades", nômandes, mutantes e um pouco sorrateiras
("clandestinas" dizia a Clarice)
Sempre querendo que a gente corra atrás delas não importa onde se esconderam, se debaixo do nosso nariz ou na casa do infinito.
As minhas eu sempre achei debaixo dos passos de dança e entre as melodias de algumas músicas.
Mas parece que até de lá elas fugiram.
Ou viraram qualquer coisa que não felicidade.
Viraram fugas, desculpas, raspas e restos que não interessam a ninguém.
Nem a mim que já cansei desse lenga-lega de procurar "felicidades" no escuro.
Está escuro, dias escuros, por fora e por dentro.
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2 comentários:
Renan, sopro, vento, reds, sangue...
como dizia o poeta Vinícius de Moraes:
"A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar".
que sopros tem te levado?
que ventos tem sentido?
abç
andré
eu acho tão íncrível a sua capacidade de mesmo aí no escuro conseguir produzir focos de luz-fuga.
sabe, bem senti isso no meail da viagem!
super nos dá forças precisando de forças.
te acompanho e te quero bem.
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